230 mulheres com gigantomastia passam por triagem

Hospital da Mulher - Vinicius Gomes (7)

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A babá Claudiane Freitas Souza se queixa de fortes dores nas costas e as relaciona ao tamanho dos seios. A jovem foi uma das 263 mulheres com gigantomastia, que é o crescimento exagerado das mamas, avaliadas pelo cirurgião plástico Cesar Kelly, que as observou e as classificou de acordo com o tamanho. Terão prioridade na cirurgia de redução aquelas que apresentaram seios com grau cinco.

“Como trabalho com crianças, tenho que fazer muito esforço físico e o tamanho dos seios me incomoda bastante”, disse Claudiane Freitas Souza. Comenta que apenas a redução vai oferecer-lhe uma melhor qualidade de vida. “Tanto em termos de saúde, porque certamente não mais vou sentir dores, como profissionalmente falando”.

Cesar Kelly explica que peso acima de 2,5 quilos – em cada mama, já é considerado excesso. Além dos problemas físicos, como dificuldades no pesco e ombros, mais na coluna, as mulheres com este problema enfrentam problemas com a sua imagem. “Muitas não saem às ruas; perdem a alto-estima”. As cirurgias, que são reparadoras, serão realizadas ao longo do próximo ano, no Hospital da Mulher.

Gilberte Lucas, diretora-presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, entidade mantenedora do Hospital da Mulher, disse que o número de interessadas em se submeter à triagem foi algumas dezenas maior, mas foram das condicionantes e, assim, desistiram. “A redução de mamas é importante para as mulheres porque significam uma mudança, que vai melhorar a qualidade de vida delas”. Os recursos usados nos procedimentos, que são totalmente gratuitos, são do Tesouro Municipal.

As cirurgias, que serão oferecidas pelo Hospital da Mulher pela quinta vez, começarão ser feitas a partir de fevereiro do próximo ano.

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