VITORIA ARRASADOR HUMILHA BAHIA QUE CAI DE 5 x 1 NA NOVA ARENA

renato

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De forma arrasadora o Vitoria humilha o Bahia em plena arena fonte nova . Dentro de campo Bahia e Vitória fizeram uma partida acirrada, movimentada, mas no final do duelo, o primeiro do ano, quem saiu vencedor foi o Vitória , que goleou sem dificuldades por 5 a 1, fazendo a festa na inauguração da Arena Fonte Nova.

Com enredo diferente, o primeiro Ba-Vi do principal estádio da Bahia teve o mesmo fim do último. Se em 22 de abril de 2007, com em um jogo com três viradas, o Vitória precisou lutar até o último minuto para vencer por 6 a 5, o triunfo desta vez foi mais tranquilo. Melhor posicionado taticamente, o Leão passou quase todo o segundo tempo com a missão apenas de garantir o resultado feito nos minutos iniciais. Renato Cajá, Maxi Biancucchi, Michel e Vander garantiram a festa. Zé Roberto fez o de honra do Bahia.

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 Tranquilidade para, com tintas vermelha e preta, escrever o nome do Vitória na Arena Fonte Nova. Primeiro gol, primeira vitória. A casa é nova, mas a invencibilidade é antiga. Com o triunfo deste domingo, o Rubro-Negro chegou a oito jogo sem perder para o maior rival na Fonte Nova. A última vez que o Bahia deixou o estádio vencedor foi em fevereiro de 2004. No geral, no entanto, a supremacia ainda é tricolor: 126 triunfos do Bahia e 79 do Vitória – foram ainda 102 empates.

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Os três pontos conquistados no clássico dão ainda mais tranquilidade ao Vitória no Campeonato Baiano. O time de Caio Junior chegou aos 12 pontos conquistados – três a mais que o segundo colocado no grupo, o Juazeirense. Do outro lado, mesmo com a goleada sofrida, o Bahia se mantém na primeira colocação com cinco pontos ganhos.

 A bola volta a rolar, para as duas equipes, no meio a semana. Mas por uma outra competição. Vitória e Bahia vão estrear pela Copa do Brasil. Na quarta-feira o Rubro-Negro vai ao Mato Grosso para enfrentar o Mixto. No dia seguinte, o Tricolor enfrentará o Maranhão.

 Renato Cajá: um nome na história

 Quando a bola rolou, o que todos no estádio queriam saber era quem iria fazer o primeiro gol da Arena Fonte Nova. De qual pé ou cabeça sairia a bola que iria balançar a rede do novo estádio pela primeira vez. Qual lado da rivalidade teria o prazer de vibrar e transformar em aquarela as arquibancadas verdes do estádio.

 A resposta demorou para chegar. Antes do grito solto e explosivo de gol, a Fonte Nova ouviu muitos “Uhhh”, muito levanta e senta, muita mão na cabeça daquela bola que passou perto, mas por um capricho do destino, não encontrou as redes.

Quem viveu esse momento primeiro foi o lado tricolor. Logo aos três minutos, Adriano entrou por trás da zaga e bateu no canto. Deola se esticou e desviou com a ponta dos dedos. A bola passou tirando o primeiro pedaço de tinta da trave. O Bahia ainda teve oportunidades com Marquinhos, Magal e Obina, mas nenhum dos três conseguiu entrar na história.

 Do lado rubro-negro, a alegria inicial veio em forma de reclamação. Neto tocou com a mão na bola dentro da área e o árbitro mandou o jogo seguir. Aos 31 minutos, Maxi Biancucchi cruzou da direita e, sem ninguém no gol, Escudero chegou atrasado. Mas 10 minutos depois, enfim a resposta que todos queriam. Mansur foi derrubado na área. Pênalti marcado.

 Dinei pediu para bater. Conversou com Renato Cajá, que decidiu assumir a responsabilidade. Bola na cal. Marcelo Lomba no gol. O meia caminhou lentamente e, com o pé esquerdo, mandou no canto direito do goleiro do Bahia. Gol. O primeiro gol da Fonte Nova. A pergunta estava respondida. A arquibancada verde do estádio se transformou em uma aquarela em êxtase vermelha e preta.

 Vitória: também um nome na história

 Seguindo os versos do hino, o Vitória gostou de provar o gosto de ser “um nome na história”. O Rubro-Negro voltou para o segundo tempo ainda com mais sede de gol. E de transformar a Fonte Nova em sua segunda casa. O que era um jogo disputado no primeiro tempo se transformou em chocolate na segunda etapa.

 Com o Bahia perdido em campo, o Vitória se encontrou fácil, fácil no gramado da Fonte Nova. Logo aos cinco minutos, Maxi Biancucchi entrou na área e mandou de cobertura para fazer um belo gol. A festa que já era rubro-negra ficou ainda maior. No minuto seguinte, Obina chegou a balançar as redes, mas o auxiliar marcou impedimento do atacante do Bahia.

 O primeiro grito de gol da torcida do Bahia não saiu. O que se ouviu, na verdade, nos arredores do estádio foi mais uma vibração do Leão da Barra. Depois de tabelar com Dinei, Michel bateu forte e contou com a ajudar de Marcelo Lomba e começou a transformar a vitória em goleada.

 Mesmo dominado em campo, o Bahia ainda tentou uma reação. Zé Roberto aproveitou cruzamento de Magal para fazer o gol de honra do Bahia. Poderia ser uma reação. Mas não foi. O Vitória não deu espaço para o Tricolor acreditar em um empate. Vander, que foi dispensado do Bahia por deficiência técnica, e Escudero fecharam a goleada histórica na Fonte Nova.

 Em clima de festa, a torcida do Vitória só queria saber de comemorar. Ziriguidum e “Ah, lelek lek lek” viraram a trilha sonora da inauguração de Pituaçu. Com mais da metade da torcida do Bahia já fora do estádio, os rubro-negros encontraram mais um estádio para chamar de seu. A segunda casa do Vitória: “Aha, uhu, a Fonte Nova é nossa”.

Bahia 1 x 5 Vitória

Campeonato Baiano – 4ª Rodada/ 2ª Fase

 Bahia: Lomba (Omar), Neto, Titi, Danny Morais e Magal; Fahel, Helder, Marquinhos Gabriel e Rosales (Talisca); Obina e Adriano (Zé Roberto). Técnico: Jorginho

 Vitória: Deola, Nino, Gabriel, Victor Ramos e Mansur; Michel (Edson Magal), Luís Alberto, Cajá (Marquinhos)e Escudero; Dinei e Maxi Biancucchi (Vander). Técnico: Caio Júnior

 Local: Arena Fonte Nova

Data: 07/04/2013

Horário: 16h

Arbitragem: Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa/GO), assistido por Adson Márcios Lopes Leal (BA) e José Raimundo Dias da Hora (BA).

Gols: Zé Roberto (B);Renato Cajá, Biancucchi, Michel, Vander e Escudero(V)

Cartões amarelos: Adriano, Fahel (B); Escudero, Luís Alberto, Gabriel(V).

 

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