Visando diminuir os custos, direção da F1 sinaliza por adoção de peças padronizadas

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O orçamento das equipes de Fórmula 1 varia de uma para outra, com a Ferrari, por exemplo, gastando aproximadamente R$ 1,3 bilhão em 2016, enquanto a Force India gastou R$ 371 milhões. Chase Carey, diretor executivo da categoria, quer diminuir essa diferença, e uma das opções para tal é padronizar algumas peças na construção do carro.

– Há vários caminhos a seguir, seja ele com teto de custos ou outras formas de lidar com componentes chave no carro. Não queremos padronizar os carros, achamos que é muito importante continuar a ter um esporte em que a competição está casada com o estado de arte da tecnologia. Queremos olhar caminhos para abordar com os gastos que algumas equipes têm a fim de melhorar a economia geral do negócio e, então, permitir que todos se beneficiem, além de melhorar a competitividade.

O discurso de Carey segue na mesma linha do que pensa Ross Brawn, diretor esportivo na Fórmula 1, que disse desejar uma redução de custos, mas sem prejudicar o desenvolvimento tecnológico da categoria. Chase afirmou, inclusive, que algumas conversas preliminares já foram feitas com as equipes no sentido de discutir uma condição de maior equilíbrio entre elas.

– Um dos desafios que temos hoje é que há algumas equipes que claramente gastam uma quantidade de dinheiro diferente das outras, e isso se reflete nos resultados da pista. Então, se pudermos levar os custos a uma área em que são mais comparáveis, e não iguais, isso pode fortalecer a competição e deixaria a economia do negócio melhor. Já começamos o processo com as equipes, então já tivemos algumas reuniões preliminares. Há alguns grandes componentes nisso, como a questão dos motores, que são as peças mais complicadas do carro como um todo. Certamente é nossa meta lidar com os custos, e pensamos que o esporte irá se beneficiar disso em muitos níveis.

 

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