governador da Bahia, Rui Costa, negou ter assumido, em entrevista à Revista Veja, disponibilidade em ser candidato à Presidência da República nas eleições de 2022. De acordo com ele, sua defesa foi apenas pela união de partidos de esquerda e centro em torno de propostas para retirar o país da crise. Entretanto, não descartou a possibilidade de concorrer e disse estar “disposto a cumprir a função que o conjunto queira.”
“Não falei de candidatura. Apenas defendi que os partidos de esquerda e de centro possam se unir. Acho que o Brasil já sofreu muito. É preciso que a gente possa buscar soluções conjuntas para o nosso país. Disse que me coloco como um cidadão, um militante ao bem da causa do Brasil. Posso ajudar não sendo candidato a nada”, afirmou a jornalistas, durante participação no 7º Encontro de Prefeitos da Bahia, organizado pela União dos Municípios da Bahia (UPB), no hotel Vila Galé, em Guarajuba.
Ainda segundo ele, não é o momento de se pensar em vontades pessoais. “Eu não acredito em voo solo. Temos que juntar forças políticas. Quem será o candidato será consequência disso. Cada de um de nós tem que deixar a vaidade um degrau abaixo do interesse da nação”, defendeu.
Gestão municipal
Ao falar sobre o evento, Rui lembrou que, devido à crise econômica vivida pelo país, não tem sido fácil administrar municípios e estados. Com isso, é preciso encontrar novas formas de gerir, na avaliação do governador.
“Quem presta o serviço público na ponta são os municípios e os estados. Não é fácil fazer isso com contingenciamento de investimentos pelo governo federal e com o país em crise. Estou aqui para reforçar esse conceito de que, na crise, surgem ideias novas, novos modelos para se fazer mais com menos. A Bahia tem se destacado na política dos consórcios públicos. Nos consórcios de saúde, Bahia e Ceará são os estados que mais se destacaram nessa política”, afirmou.
Fonte: BNews
