Policlínicas começa programa de acolhimento

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As conversas conduzidas pelas enfermeiras são para conscientizar as pessoas que nem sempre o atendimento médico que necessitam apenas é encontrado nas policlínicas. Elas fazem o acolhimento dos pacientes que procuram estas unidades. E de acordo com a situação as orientam a se dirigir às Unidades Básicas de Saúde ou aos postos do Programa Saúde da Família.
O acolhimento, como foi definido este projeto pela Secretaria de Saúde, foi iniciado nesta segunda-feira, 8, e tem como objetivo fazer o pré-atendimento qualificado dos pacientes que vão às policlínicas – inicialmente no Parque Ipê e na Rua Nova. Estas unidades são voltadas aos casos de média complexidade. Nem sempre quem a procura tem neste perfil.
A idéia é reduzir a quantidade de atendimentos nas policlínicas, redirecionando os pacientes que não apresentam problemas graves para as UBSs e PSFs, de forma que os médicos façam uma consulta mais detalhada – que deverá ter como conseqüência melhores resultados. “Será um trabalho que vai demandar tempo”, diz a enfermeira Adriane Mascarenhas, que está na unidade do Parque Ipê.
Antes de chegar à sala onde trabalham as duas enfermeiras, os pacientes, que não apresentam quadro grave e bons sinais vitais, são observados pela equipe de enfermagem da policlínica. “Se na conversa a gente observar algum problema mais grave a pessoa é atendida. Se não, é orientada a procurar a unidade de saúde do seu bairro”, explica a enfermeira Rebeca Falcão, que também está na unidade do Parque Ipê.
As policlínicas não mais atenderão casos de febre prolongada, verminoses, doenças de pele, entre outros não caracterizados como urgência ou emergência. Estas pessoas receberão um formulário e o entregarão nas unidades mais próximas das suas casas. Terão prioridade no prazo de uma semana. É a garantia de que serão atendidas. Com informações da SECOM/PMFS.

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