PF faz operação contra pornografia infantil em 7 estados e prende 18

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Polícia Federal faz operação contra pornografia infantil na manhã desta quinta-feira (26) em sete estados. Os dez mandados de prisão contra abusadores, que armazenavam material pornográfico de crianças e adolescentes, foram cumpridos. Oito pessoas foram presas em flagrante e ainda há 11 mandados de busca e apreensão.

Os alvos da operação, que ocorre em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Maranhão e Acre, compartilhavam o material pela internet. Entre os investigados, há adeptso do chamado “hurtcore”, estupro com ainda mais violência, tortura.

Onde foram cumpridos os 10 mandados de prisão preventiva:

  • 4 São Paulo
  • 1 Maranhão
  • 1 Minas Gerais
  • 1 Acre
  • 1 Goiás
  • 1 Pernambuco
  • 1 Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, um homem foi preso na Vila Kennedy, Zona Oeste da capital fluminense. Na casa dele, foram apreendidos 7 celulares, 1 HD, 1 Torre, muitas mídias. Segundo a polícia, o homem é suspeito de vender vídeos de crianças sendo estupradas e teria admitido o abuso contra 3 crianças com idade entre 5 e 7 anos. Ele será ouvido nesta manhã na superintendência regional da PF no Rio.

Segundo a PF, ao menos 15 vítimas, de bebês a crianças de 11 anos, foram identificadas.

Essa é a segunda fase da Operação Underground, nome inspirado nas técnicas de investigação dentro e fora de todo um conjunto de sites e servidores de internet.

Após a primeira fase, foram feitas investigações na deepweb, que resultaram na identificação de 13 pessoas que integravam um grupo de produtores de material de exploração sexual infantil, que se comunicavam em ambiente cibernético, onde ocorria o comércio das imagens ilícitas.

Segundo apurado, “grande parte dos envolvidos efetivamente abusava sexualmente de crianças, registrando as imagens. Numa segunda etapa, reuniam-se em salas virtuais dedicadas à pedofilia, onde trocavam, vendiam ou simplesmente disponibilizavam os arquivos ilícitos. Algumas das vítimas já foram identificadas, quando ficou demonstrado que o agressor é, no mais das vezes, pessoa do convívio da família da vítima, ou mesmo parte dela”, diz a PF.

O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de prisão. Já o estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão.

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