“No segundo turno a disputa é Dilma e Marina”, afirma Wagner

Jaques_Wagner_Bocão_News

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O governador Jaques Wagner (PT) falou, na manhã desta segunda-feira (25/08), sobre a repercussão da morte do presidenciável Eduardo Campos (PSD), vítima de um acidente de avião no dia 13 de agosto. Em entrevista concedida ao apresentador Mário Kertész, na Rádio Metrópole, Wagner ressaltou a morte violenta e precoce, “o que jogou uma carga de emoção muito grande no país”, avaliou, pontuando que Campos era “um jovem brilhante e, por conta de todo acontecido, Marina acabou virando um símbolo desta comoção”.

Ainda conforme o governador da Bahia, é cedo para avaliar o desempenho dos candidatos à presidência, apesar das pesquisas
apontarem um crescimento da candidata Marina Silva (PSD). “Ela (Marina) teve um desempenho em 2010 bastante significativo com quase 20 milhões de votos. É cedo para saber se esta comoção vai se sustentar, mas sem dúvida, se tivermos segundo turno teremos duas mulheres disputando as eleições. Vamos aguardar as próximas pesquisas, até porque teremos mais programas de televisão. No segundo turno a disputa é Dilma e Marina”, afirmou, alfinetando o candidato pesedebista, Aécio Neves. “A temperatura e a preocupação no ninho tucano foi lá pra cima”, disse.

Quando questionado sobre a saída do Palácio de Ondina após o término do mandato, Wagner disse que sentirá saudades “de tudo aquilo que foi possível fazer. Sentirei saudade do carinho do povo e vou terminar o ano tendo visitado pelo menos uma vez cada um dos 417 municípios baianos”, avaliou. Para o petista, as conquistas e avanços no campo social “nos trouxe medalhas de ouro”, comemorou.

Entretanto, mesmo com os números das últimas pesquisas apontando uma derrtota do seu candidato Rui Costa, o governador mantém o otimismo e acredita que “a verdadeira pesquisa se faz nas ruas e estou sentindo o mesmo cheiro com Rui”, analisou, após comparar com sua candidatura em 2006, quando contrariando as pesquisas ele venceu com 52,89% dos votos válidos, num total de 3.242.336 votos retirando, pela primeira vez , a hegemonia do carlismo nas eleições da Bahia.

E, mantendo a diplomacia, Jaques Wagner atesta que a relação com o prefeito ACM Neto (DEM) continua boa e saúdavel. “Ele defende um partido que é conservador e que não tem tradição com o trabalho social. É um outro tipo de caminhada. Evidentemente que em época de política estamos em palanques opostos”, frisou, sem deixar de criticar o opositor que concorre à sua vaga pelo Democrata. “Até hospital que não existia ele anda dizendo que foi ele que fez”.

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