Em pesquisa realizada no Reino Unido com 2 mil pessoas, 54% admitiram que se perguntaram se fizeram a escolha certa e a conclusão foi “não”.
O arrependimento mostra-se nítido quando 42% dos escutados consideraram dar uma nova chance ao relacionamento e 21% chegam a voltar a se relacionar com ex-parceiro novamente.
“Muitos casais se separam por impulso. Cada vez mais as pessoas querem resolver tudo instantaneamente e têm menos paciência para se dedicar ao relacionamento”, avaliou a psicóloga e terapeuta de casais Daniela Ervolino, do Psicolink, constatando que situações como essas são comuns também no Brasil.
Para a especialista, o arrependimento no divórcio, em geral, se deve à falta de flexibilidade e diálogo aberto enquanto a relação existe. “As pessoas não conversam sobre os problemas por medo de iniciar uma discussão, por preguiça e por achar que o outro já deveria saber determinada coisa.”, afirma Daniela.
Dentre as principais causas para o arrependimento estão o sentir falta do ex e ainda estar apaixonado por ele,sentir-se um fracasso ou solitário, perceber que o casal não foi razoável na decisão, que são melhores juntos ou que a “grama do vizinho nem sempre é mais verde”, ver o ex com um novo parceiro, ter problemas na relação com os filhos e ver que a vida dos filhos afetada.
Foto: Arquivo Novo Tempo