GOVERNO DO ESTADO AMPLIA OFERTA DA EDUCAÇÃO INTEGRAL

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A Secretaria da Educação do Estado da Bahia ampliou em 2013 a oferta da educação integral na rede estadual de ensino, passando de 11 para 70 escolas. São mais de 40 mil estudantes que têm a oportunidade de permanecer na escola, em outro turno, participando de oficinas de letramento e de matemática, cursos da educação profissional e praticando atividades científicas, esportivas, recreativas e culturais.

Nesta quinta-feira (11), às 8h30, será realizada a cerimônia de assinatura do termo de adesão das escolas participantes do projeto Educação Integral na Rede Estadual da Bahia, no auditório da Secretaria da Educação, no Centro Administrativo (CAB), com a presença dos gestores das unidades participantes e do secretário da Educação, Osvaldo Barreto.

Na capital, 40 unidades de ensino oferecem aos seus estudantes a possibilidade de participação na educação integral. No interior são 30 escolas. Os alunos que passam os dois períodos na escola têm direito a três refeições diárias, incluindo o almoço.

Para Barreto, é a partir da escola que se desenvolve uma educação de qualidade. “Nós temos a obrigação de garantir aos estudantes o direito de aprender. Para isso, ampliamos o número de unidades que ofertam educação integral, pois acreditamos que, quando o estudante passa o dia todo na escola, a relação dele com a escola se amplia e o aprendizado é fortalecido, principalmente, por conta do reforço de português e matemática”.

Escola da Vila Canária é um exemplo de melhoria na aprendizagem

A Escola Estadual Filadélfia, localizada na Vila Canária, em Salvador, é um exemplo de como a educação integral melhora a aprendizagem. A unidade que obteve um crescimento de 2,5, em 2007, para 3,4, em 2011, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), superou a projeção da escola para 2013. Na escola, 250 alunos participam da educação integral, em oficinas de letramento, matemática, informática, música, artesanato, ética e cidadania, dança, saúde e prevenção.

Para a gestora da escola, Flávia Carvalho, mais importante que os números é o comprometimento dos professores. “A equipe é muito boa. O projeto veio pra somar. Buscamos oferecer uma alimentação bem balanceada para que o aluno fique bem. Com isso, observamos que a escola se tornou o lugar onde a comunidade busca de tudo, saúde, lazer e nós agregamos ao projeto”.

O intercâmbio entre as diversas oficinas e também entre as disciplinas convencionais é um dos fatores que vem contribuindo para o sucesso. “Além de fazer a interdisciplinaridades entre as oficinas, trabalhamos conteúdos dados pelos professores da disciplina regular. Temos alunos que melhoraram muito o empenho na disciplina”, explica a professora Laura Leite, observando que os estudantes gostam de ficar na escola. “Eles se sentem atraídos pelas oficinas, principalmente pela de informática, que, agora, conta com um laboratório novo”.

Informática 

Muito comentada, a oficina de informática inovou na forma de trabalhar com a tecnologia e foi além do básico. Segundo o professor da área, Tony de Oliveira, o seu conteúdo em sala de aula não é só a base da informática. “Observamos o que os alunos utilizam mais internet e redes sociais e buscamos aprofundar o conhecimento deles, aproveitando a ferramenta para levá-los a sites educativos. Existem sites que ensinam ao aluno a estudar a história da Bahia, por exemplo. Um dos alunos, melhorou o desempenho na matéria, depois da descoberta”.

Rafael Passos é estudante da 7ª série e participa há três anos das oficinas da escola. “Gosto muito da oficina de música. Aprendi a tocar teclado e violão e aproveito a de informática para buscar sites de músicas e pesquisar partituras”. Já Sara Laiane Abreu, 6ª série, acha que as oficinas contribuem para os alunos que têm dificuldade em aprender na aula normal. “Na aula de matemática, por exemplo, a professora faz jogos e a gente aprende de forma diferente”.

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