Dilma admite que dificuldades devem continuar no 1º semestre

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Em jantar realizado com integrantes da cúpula do PMDB na noite de segunda-feira, 2, a presidente Dilma Rousseff considerou que as dificuldades enfrentadas pelo governo na área político-econômica devem permanecer até o final deste primeiro semestre. No encontro, realizado no Palácio do Alvorada, residência oficial da presidente em Brasília, Dilma dividiu o discurso em alguns temas, entre eles os desafios de “resistir” e “enfrentar” a atual crise.

 ”Ela considerou que vamos ter nestes primeiros dois trimestres momentos difíceis na economia e na política, mas ressaltou que iremos sair disso com a participação do PMDB”, afirmou ao Broadcast Político, o ministro de Portos, Edinho Araújo, que esteve presente na reunião. ”Ela disse que este primeiro semestre será difícil, mas que vamos colher frutos de crescimento com as ações que estão sendo implementadas”, ressaltou o ministro da Pesca, Helder Barbalho, ao se referir às Medidas Provisórias de ajuste fiscal. As propostas foram encaminhadas pelo Executivo no final do ano passado e devem começar a ser discutidas após a instalação das comissões mistas no Congresso.

O texto original das MPs altera benefícios na área trabalhista e previdenciária e encontra resistência até do próprio PT, que apresentou dezenas de emendas. Nos cálculos do governo, a aprovação dos ajustes pode gerar uma economia de R$ 18 bilhões aos cofres da União. Na última sexta-feira, o governo encaminhou uma outra MP que reduz o benefício fiscal da desoneração da folha de pagamento. “Ela considerou que as medidas mais importantes já foram tomadas”, ressaltou Helder Barbalho

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