Dia D da vacinação contra a febre amarela em Salvador será no sábado

Febre-Amarela-mata

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Dia D de da campanha de vacinação contra a febre amarela em Salvador será realizado no próximo sábado (24), em 57 pontos espalhados pela cidade. Entre os locais que oferecerão a imunização, das 8h às 17h, estão unidades de saúde fixas e locais de grande circulação, como estações de transbordo, hipermercados e shoppings.

A campanha de imunização foi iniciada na última segunda-feira (19). Segundo a prefeitura de Salvador, até a última quinta (22), 5 mil doses foram aplicadas.

Em 2018, 78 mil pessoas foram imunizadas na capital, totalizando parcialmente uma cobertura de 55%. Estima-se que pouco mais de 1,2 milhões de indivíduos ainda precisam se proteger contra a doença em Salvador.

A vacina fracionada será administrada em pessoas entre 2 e 59 anos que nunca foram imunizadas contra a doença. Crianças entre 9 meses e menores de 2 anos, pessoas com condições clínicas específicas (como pacientes com HIV/Aids) e viajantes internacionais (o viajante deverá apresentar o comprovante do deslocamento) continuarão a tomar a dose padrão do imunobiológico.

“Por conta de casos positivos confirmados de febre amarela em macacos no ano passado e o grande número de pessoas a se vacinar no munícipio, Salvador foi incorporada na estratégia da imunização fracionada pelo Ministério da Saúde. A dose fracionada tem eficácia garantida pelo menos por oito anos, por isso após esse período é necessário uma nova dose de reforço”, explicou Doiane Lemos, subcoordenadora de Doenças Imunopreviníveis de Salvador.

A campanha seguirá até 9 de março em Salvador e, para evitar o evitar desperdício de doses, a partir de segunda-feira (26), o imuno contra febre amarela será administrado em 42 unidades de referência espalhadas estrategicamente em todas regiões da cidade, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

O Ministério da Saúde afirma que a vacina é contraindicada para crianças menores de seis meses, idosos acima dos 60 anos, gestantes, mulheres que amamentam crianças de até seis meses, pacientes em tratamento de câncer e pessoas imunodeprimidas. Para estes grupos, a orientação é que a pessoa busque ajuda médica, cujo profissional de saúde avaliará o benefício e o risco da vacinação, levando em conta o risco de eventos adversos.

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