Deputados estaduais criticam demora em votar próprios projetos

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Entre fevereiro e início de julho dest ano, os deputados estaduais baianos realizaram 73 sessões, votaram 66 matérias, sendo 32 delas de autorias dos próprios parlamentares, 10 oriundas do Poder Executivo, dois do Tribunal de Justiça e um enviado pelo Ministério Público Federal. Alguns projetos chamaram a atenção no decorrer do primeiro semestre da atual legislatura como o reajuste dos servidores estaduais elaborado pelo governo estadual e o projeto de lei que tratou da cota para artistas baianos em contratações de festas juninas. No fechamento dos seis meses, a polêmica girou em torno da apreciação da Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano de 2016.

A oposição na Assembleia Legislativa (AL) propôs quatro emendas, mas alegando dificuldades em atendê-las, o governo conseguiu convencer os adversários políticos a aceitarem apenas a inclusão de uma na LDO, que tratava sobre a disponibilidade do balanço fiscal das empresas ligadas ao Estado.

O primeiro semestre no Legislativo foi marcado, sobretudo, pela revolta de alguns aliados do governo estadual. Dentre as dez propostas enviadas para a Casa por iniciativa do governador Rui Costa (PT), algumas tiraram o sono do secretário de Relações Institucionais, Josias Gomes, e do líder governista, o deputado Zé Neto (PT). Muitos parlamentares da base reclamaram que não foram atendidos em suas reivindicações por cargos no governo e descarregavam suas insatisfações na hora de votar projetos vindos do Executivo como forma de retaliar e pressionar o Palácio de Ondina a atender seus interesses.

No que tange à produtividade, um levantamento feito mostra que dentre as 66 propostas aprovadas na AL, apenas 9% podem ser consideradas relevantes na sociedade, sendo que a maioria desse percentual diz respeito exatamente às matérias vindas do Executivo.

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