Dados indicam a tragédia que se tornou a educação em Feira de Santana

Tabela-com-dados-estatísticos-do-TRE-sobre-perfil-eleitoral-2014-em-Feira-de-Santana

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou o número oficial do eleitorado brasileiro, totalizando 142.822.046 aptos a votar nas eleições gerais de 2014 em todo o Brasil, um aumento de 5,17% em relação às eleições de 2010. Na Bahia, o quantitativo é de 10.185.417 eleitores em condições regulares de comparecerem às urnas em outubro deste ano. Desse quantitativo, 417.820 já vão votar com a identificação biométrica.

As mulheres são maioria, somam 5.304.570 eleitores, 52% do total de votantes, enquanto os homens têm número um pouco menor: 4.874.046 eleitores (47,8%). Os demais, 6.801 (0,06%), não informaram o sexo

Feira de Santana

Os dados do TSE sobre o perfil do eleitor feirense evidenciam um trágico quadro no que tange o nível educacional deste eleitorado, formado por 387.768 cidadãos, destes, 19.933 são analfabetos (5,14%), 57.089 lê e escreve (14,72%), 121.853 têm ensino fundamental incompleto (31,42%), e apenas 7.931 têm superior completo (2,04%). Os dados indicam que 51,28% do eleitor feirense não possuí se quer ensino fundamental completo, observando que para ser eleitor é necessário a idade mínima de 16 anos, os dados são estarrecedores.

O que os números evidenciam é um perfil eleitoral com baixo grau de instrução, resultado de políticas educacionais equivocadas, referentes, principalmente, à atuação do prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM). Observando que o alcaide está há 10 anos no poder, ou seja, efetivamente, em uma década a população poderia ter evoluído para padrões educacionais mais avançados.

Existe algo de danoso, perverso, antiprofissional e equivocado na política municipal de educação, que não permite aos feirenses alcançarem uma cidadania plena, consciente, através do saber oriundo através de educação qualificada. Observa-se, também, que os recursos destinados ao setor somam significativo volume, portanto, não é por falta de dinheiro, e sim por falta de competência que o nível educacional do feirense apresenta quadro desastroso.

JGB

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