Confira quem são os ministros já indicados por Jair Bolsonaro

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O presidente eleito Jair Bolsonaro já tem oito ministros nomeados para o governo. Até o momento, estão definidos os ministérios da Casa Civil; Economia; Defesa; Ciência e Tecnologia; Justiça; Gabinete de Segurança Institucional; Agricultura; e Relações Exteriores. Bolsonaro havia indicado anteriormente o general Augusto Heleno para o Ministério da Defesa, mas o trocou nesta terça-feira, 13, pelo general de Exército Fernando Azevedo e Silva. O presidente eleito pretende diminuir o número de ministérios de 29 para 15.
Uma das primeiras indicações foi a de Paulo Guedes como Ministro da Economia. O economista vai assumir um superministério, que reúne Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio. Ele era o guru econômico de Bolsonaro ainda durante a campanha.
Paulo Guedes será ministro da Economia
Pouco depois de eleito, Bolsonaro indicou Onyx Lorenzoni, citado em delação da JBS, como ministro da Casa Civil.
Onyx Lorenzoni será ministro da Casa Civil 
Também foi indicado Marcos Pontes, o primeiro e único astronauta brasileiro a ir para o espaço, como ministro da Ciência e Tecnologia.
Marcos Pontes será ministro da Ciência e Tecnologia
A indicação que gerou maior repercussão até agora foi a do juiz federal Sergio Moro como ministro da Justiça em uma pasta que unirá os ministérios da Justiça e da Segurança Pública. Juiz há 22 anos, ele ganhou visibilidade nacional ao julgar processos da Operação Lava Jato na 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba.
Sergio Moro assumirá o Ministério da Justiça 
Após desistir da ideia de juntar os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, Bolsonaro indicou Tereza Cristina como ministra da Agricultura. Em seu primeiro mandato como deputada, ela foi uma das principais defensoras de projeto que muda as regras no registro de agrotóxicos.
Tereza Cristina é a ministra da Agricultura 
O general de Exército Fernando Azevedo e Silva foi o escolhido para o Ministério da Defesa. Ele foi chefe do Estado Maior do Exército e comandante da Brigada Paraquedista antes de ir para a reserva. Ele é assessor especial no gabinete da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF).
O general Fernando Azevedo e Silva 
General Augusto Heleno, que antes estaria a frente da pasta, foi confirmado por Bolsonaro para ser o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional na semana passada.
General Augusto Heleno será o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional 
O embaixador Ernesto Araújo, diplomata há 29 anos, foi o escolhido para o Ministério das Relações Exteriores. O anúncio ocorreu nesta quarta-feira, 14. Durante a campanha eleitoral, o diplomata declarou apoio ao, à época, candidato do PSL em seu blog pessoal. Araújo também atacou o Partido dos Trabalhadores (PT).
Admirador de Trump, Ernesto Araújo foi escolhido para as Relações Exteriores
Quem são os sete ministros:
Onyx Lorenzoni – deputado federal pelo DEM do Rio Grande do Sul, assumirá a Casa Civil. Por enquanto, atua como ministro extraordinário da transição;
General Augusto Heleno Ribeiro Pereira – oficial da reserva, assumirá o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). É chamado de “conselheiro” pelo presidente eleito;
Paulo Guedes – economista que acompanhou Bolsonaro durante a campanha, ocupará o Ministério da Economia (unindo Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio);
Sergio Moro – juiz federal, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, assumirá o Ministério da Justiça (fusão com a Secretaria de Segurança Pública e Conselho de Controle de Atividades Financeiras, Coaf);
Marcos Pontes – astronauta e próximo ao Bolsonaro, ficará à frente do Ministério de Ciência e Tecnologia, que deverá agregar também a área do ensino superior;
Tereza Cristina – deputada federal pelo DEM do Mato Grosso do Sul, engenheira agrônoma e empresária do agronegócios, assumirá o Ministério da Agricultura;
General Fernando Azevedo e Silva – é militar da reserva e atuou como assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Assumirá o Ministério da Defesa.
Ernesto Araújo – diretor do Departamento de Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty. É admirador do presidente americano Donald Trump. Durante a campanha eleitoral no Brasil, defendeu em artigo a política de “recuperação do passado simbólico, da história e da cultura das nações ocidentais” promovida por Trump.

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