A corrupção fora de Brasília, grandes nomes da música são alvos de investigação

Foto: Reprodução/ Divulgação
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Desde que foi deflagrada ontem a investigação que vem sendo realizada pela Polícia Federal, envolvendo a banda Aviões do Forró, agenciada pela A3 Entretenimentos, com sonegação de impostos, não se fala em outra coisa no país.  Só Nesta terça-feira (18), a operação For All, apreendeu R$ 600 mil em dinheiro vivo com alvos da investigação.

A banda Aviões do Forró emitiu um comunicado à imprensa nesta terça (18) para falar sobre o caso.
— Informamos que estamos cientes e colaborando com as investigações da Polícia Federal Brasileira. A banda Aviões está à disposição da Justiça para esclarecimentos e segue com sua agenda de shows inalterada.

Mas não para por aí, outros grandes nomes da música nacional também são alvos de investigações.

Em setembro deste ano, a Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na empresa AudioMix, em Goiânia. O maior escritório de gerenciamento artístico do País, a empresa é responsável pelas carreiras Wesley Safadão, Jorge e Mateus, Guilherme e Santiago, Israel Novaes e outros.

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Segundo a PF, a AudioMix era utilizada pelo alvo principal do esquema desarticulado pela operação Maus Caminhos, o empresário Mohamad Mustafa, para lavar dinheiro oriundo dos desvios milionários da área de Saúde do Amazonas.

Esse, no entanto, não é o primeiro caso que envolve investigações contra artistas e escritórios importantes do país. A relação do estado com a contratação de show tem se tornado um alvo do Ministério Público e dos Tribunais de Contas.

Wesley Safadão virou o centro de uma polêmica quando foi revelado que ele receberia R$ 575 mil por show em Caruaru, Pernambuco, em junho. O caso chegou a ir para a Justiça e a apresentação quase foi cancelada, mas aconteceu no dia 25 daquele mês. A 1ª Vara da Fazenda Pública da Cidade exigia explicações sobre a diferença entre os cachês cobrados pelo músico em Caruaru e Campina Grande. Enquanto na cidade pernambucana o evento custaria R$ 575 mil, no  evento paraibano o cachê foi avaliado em R$ 190 mil.

Mas já a prefeitura de Jutaí, no Amazonas, precisou cancelar uma apresentação de Zezé Di Camargo e Luciano depois que vereadores discordaram do pagamento de R$ 450 mil para a dupla realizar um show na Festa da

Em 2015, um show de Margareth Menezes em Pernambuco virou alvo de investigação do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE). A cantora teria cobrado cachê cinco vezes maior do que foi pago para ela tocar em Salvador. Os valores, respectivamente, são de R$ 30 mil e R$ 150 mil. A cantora se justificou em nota emitida à imprensa, alegando que no show de R$30 mil, ela apenas realizou uma participação especial.

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