A proposta do governo para reformulação do Estatuto da PM leva vereador a apoiar greve

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Diante das propostas de reestruturação da Polícia Militar e Bombeiros Militares apresentadas recentemente pelo governador Jaques Wagner, o vereador Correia Zezito (PTB) voltou atrás e disse, em discurso na tribuna da Casa da Cidadania, que atualmente é a favor da greve da PM, que deverá ser decidida nesta terça-feira (15/04), em Salvador, em uma Assembleia Geral das associações representativas da categoria.

Correia, que é policial militar, classificou como abusivas as novas regras apresentadas pelo Estado. “Se o policial ficar sem pagar o IPVA será considerado isso como transgressão militar. Isso é um absurdo”, reclamou. O edil apelou ao governador Jaques Wagner para rever algumas modificações no Estatuto da Polícia Militar, pois, segundo ele, há vários pontos que não atendem aos anseios da tropa.

O vereador Marcos Lima (PRP) acrescentou que “se por acaso um policial militar tiver com o nome no SPC, for multado no trânsito ou entrar no quartel com algum jornal que fale mal da Polícia Militar, ele será punido, inclusive ficando 120 dias sem receber salário”, afirmou. Em sua opinião, isso é “ditadura militar”.

O edil David Neto (PTN) espera que a greve da PM não aconteça, “mas se ela acontecer, que a Polícia Militar não fique dividida. Na greve passada, a Caatinga ficou a favor do Governo. Os policiais têm que ficar unidos, porque unidos eles serão mais fortes”, aconselhou.

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